top of page

Ibero-América e o G20: O Brasil sediará o Youth G20 em 2024 pela primeira vez.


CONAJE, FIJE e o G20: Impulsionando o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico sustentável no Brasil


A Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE) desempenha um papel fundamental no Brasil ao representar os jovens empresários do país. Sua missão é promover o empreendedorismo e fortalecer o desenvolvimento econômico, fornecendo apoio, treinamento e representação política aos jovens empresários.


Por meio de suas ações e iniciativas, a CONAJE busca criar um ambiente propício para o surgimento e o crescimento de novos negócios liderados por jovens, fomentando a inovação, o networking e a troca de experiências.


Além disso, a CONAJE atua como porta-voz dos jovens empreendedores, defendendo seus interesses e necessidades perante os órgãos governamentais e a sociedade em geral.

Com sua visão empreendedora e compromisso com o desenvolvimento sustentável, a CONAJE desempenha um papel importante na construção de um cenário de negócios mais dinâmico e promissor para os jovens empreendedores no Brasil.


Em suma, a CONAJE desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do Brasil ao representar os jovens empresários, promover sua capacitação e formação, fomentar o empreendedorismo e criar um ambiente propício à geração de negócios inovadores e sustentáveis. Sua atuação contribui para o crescimento econômico, a geração de empregos e o fortalecimento do empreendedorismo no país.


Da mesma forma, a Federação Ibero-Americana de Jovens Empresários (FIJE) tem objetivos convergentes, como promover e fortalecer a representação de jovens empresários na região ibero-americana. Por meio de alianças estratégicas, programas de treinamento e iniciativas de rede, a FIJE busca criar um ambiente propício para o surgimento e o crescimento de novas empresas lideradas por jovens empreendedores. Seu objetivo é fomentar a inovação, compartilhar conhecimento e incentivar a colaboração entre os países ibero-americanos, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável e um futuro mais próspero e inclusivo.


Nesse sentido, é fundamental a inclusão e o compromisso conjunto da CONAJE e da FIJE, como organizações que representam e apoiam jovens empreendedores, em agendas internacionais como o G20.

Com objetivos convergentes, o cenário empresarial ibero-americano se fortalecerá consideravelmente por meio dessa interlocução político-empresarial que certamente ganhará impulso nos próximos anos.


Mais do que nunca, após os períodos de crise sanitária e recessão, estamos vivendo um momento político e econômico favorável em meio à reconstrução, que se apresenta como uma grande oportunidade para os países da América Latina, do Caribe e de toda a Península Ibérica desempenharem um papel de liderança nessa agenda.


De acordo com o presidente da CONAJE, Marcus Mafia, é hora de demonstrar a força e o crescimento do ecossistema ibero-americano. Para ele, é hora de mostrar como nossa cultura é empreendedora e tecnológica.


Agora é o momento de focar em diálogos estratégicos baseados em uma visão de negócios cada vez mais alinhada com o desenvolvimento sustentável, praticando um capitalismo consciente baseado em uma visão holística de crescimento econômico, financeiro, social, ecológico, cultural, ético, emocional e até espiritual. Esse conceito é extremamente interessante e está muito bem explicado por John Mackey e Raj Sisodia no livro "Conscious Capitalism".


G20: Estrutura e próximas cúpulas


O G20, um grupo das principais economias do mundo, foi criado em 1999 em resposta às crises financeiras que atingiram o México (1994), a Ásia (1997) e a Rússia (1998). Inicialmente concebido como um fórum para o diálogo informal entre os ministros das finanças e os presidentes dos bancos centrais, seu objetivo era enfrentar os desafios relacionados à instabilidade do sistema financeiro internacional. No entanto, com a crise financeira global de 2008, o G20 decidiu elevar seu nível de participação para Chefes de Estado e de Governo, ampliando assim sua agenda para tratar de questões de desenvolvimento econômico e social sustentável.


O grupo se tornou o principal mecanismo de governança econômica global. Seus membros respondem por aproximadamente 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e dois terços da população global. Esse grupo possui um poder político e econômico significativo, o que lhe permite influenciar a agenda internacional, promover debates sobre os principais desafios globais e adotar iniciativas conjuntas para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável.


Para o Brasil, o G20 é estratégico porque reúne as principais economias do mundo em um formato pequeno e flexível, o que facilita o debate e a construção de consensos. Essas características são especialmente relevantes em um momento em que as organizações multilaterais têm demonstrado uma capacidade limitada de responder efetivamente às mudanças no cenário internacional.

O G20 não é uma organização internacional propriamente dita e, portanto, não possui uma secretaria permanente e recursos próprios. A presidência do G20 é rotativa anualmente e atualmente é ocupada pela Índia para o ano de 2023.


O G20 é composto pela África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Além dos membros permanentes, Bangladesh, Egito, Ilhas Maurício, Holanda, Nigéria, Omã, Cingapura, Espanha, Ilhas Maurício, Emirados Árabes Unidos, Holanda e Emirados Árabes Unidos são convidados a participar sob a presidência da Índia, bem como representantes de várias organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NADA), a União Africana (UA) e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Outros líderes também são convidados a participar exclusivamente da Cúpula.


A presidência indiana do G20 começou em dezembro de 2022 e se estenderá até a Cúpula de Nova Délhi, em 9 e 10 de setembro de 2023. O tema escolhido pela presidência indiana do G20 é "Vasudhaiva Kutumbakam" ou "Uma Terra, Uma Família, Um Futuro", que é derivado de um antigo texto sânscrito chamado Maha Upanishad. Esse tema destaca o valor de todas as formas de vida e sua interconexão no planeta Terra e no universo.


Durante a cúpula, será dada especial importância à abordagem LiFE (Estilo de Vida para o Meio Ambiente), que promove escolhas ambientalmente sustentáveis e responsáveis nos níveis de desenvolvimento individual e nacional, com o objetivo de gerar ações transformadoras em nível global e alcançar um futuro mais limpo, mais verde e mais azul.


O trabalho do G20 está estruturado em três eixos: a arquitetura global de saúde, a transformação da economia digital e as transições de energia. Esses grupos de trabalho e forças-tarefa colaborarão para enfrentar os desafios atuais e promover soluções conjuntas em áreas fundamentais para o desenvolvimento global.


Em resumo, o G20 desempenha um papel crucial na governança econômica global, reunindo as principais economias do mundo para enfrentar os desafios atuais e futuros. A presidência da Índia em 2023 tem como objetivo promover a cooperação e a tomada de decisões sobre questões econômicas, sociais e ambientais, buscando um futuro sustentável e equitativo para todos.


O Brasil sediará a reunião anual de presidentes e primeiros-ministros do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, em 2024.


O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a próxima cúpula de chefes de estado do G20. Essa é a primeira vez que o Brasil é escolhido para sediar uma cúpula de líderes do G20 desde a criação do grupo em 1999. Em 2008, a reunião dos ministros das finanças do G20 foi realizada em São Paulo.


A partir de dezembro, o Brasil assumirá a presidência rotativa do grupo e começará a realizar reuniões com os formuladores de políticas. O país que preside o G20 também sedia a reunião anual de cúpula.


Será, portanto, um momento importante para toda a região ibero-americana. Uma excelente oportunidade para alinhar as agendas em prol dos objetivos de uma governança econômica e financeira global voltada para o desenvolvimento econômico sustentável.


O Brasil na vanguarda do G20: uma contribuição para o desenvolvimento global


Desde a sua fundação em 1999, o Brasil tem desempenhado um papel significativo no G20, consolidando sua presença e influência nas discussões econômicas e políticas globais. Como um dos membros fundadores, o Brasil tem buscado promover seus interesses e defender posições que reflitam suas prioridades nacionais, bem como representar os países em desenvolvimento da América Latina e do Sul.


A participação do Brasil no G20 tem se concentrado no compromisso com o crescimento econômico sustentável e inclusivo. O país tem defendido a importância de políticas que promovam o desenvolvimento econômico, o comércio justo e a luta contra as desigualdades sociais. Por meio de sua participação ativa, o Brasil tem procurado garantir que as vozes dos países em desenvolvimento sejam ouvidas e consideradas nas decisões do G20.


Uma das questões prioritárias do Brasil no G20 tem sido a luta contra as mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável. O Brasil tem participado de discussões sobre energia renovável, preservação da Amazônia e outras questões ambientais. O Brasil tem apresentado propostas e compartilhado sua experiência na área, contribuindo para a busca de soluções conjuntas para enfrentar os desafios ambientais globais.


Além disso, o Brasil tem buscado fomentar a cooperação e o compartilhamento de conhecimentos no âmbito do G20. O Brasil tem promovido parcerias comerciais e de investimento, estimulando o intercâmbio econômico entre os membros do grupo. O Brasil também se envolveu em debates sobre agricultura, tecnologia, inovação e outras questões relevantes para o desenvolvimento sustentável.


É importante observar que a posição do Brasil no G20 nem sempre é unânime entre os membros do grupo. Como em qualquer ambiente multilateral, há diferenças e desafios a serem enfrentados. Entretanto, o Brasil tem demonstrado capacidade de buscar consenso, negociar acordos e promover um diálogo construtivo para avançar em direção a soluções compartilhadas.

A participação do Brasil no G20 proporcionou uma plataforma valiosa para que o país exercesse sua influência nas discussões e decisões globais. Ao promover seus interesses nacionais, o Brasil também contribui para a construção de um mundo mais justo, equilibrado e sustentável.


Em suma, a história do Brasil no G20 reflete seu compromisso de ser um ator relevante na governança global, trabalhando em prol do desenvolvimento econômico e social sustentável. A participação do Brasil no G20 é uma oportunidade de contribuir para a definição da agenda global, fortalecer os laços internacionais e impulsionar o progresso em direção a um futuro mais próspero e inclusivo para todos.


Marcelo Gomes - Diretor de Relações Internacionais da CONAJE e Lucas Vieira - Coordenador de Relações Internacionais da CONAJE

Comments


bottom of page